Por Araújo Pachele
Ontem, sexta-feira, dia 19, foi um dia de festa e alegria com a chegada do novo bispo Dom Odelir Magri, por volta das 12h. Aqui foi recebido por padres, seminaristas e membros da Diocese. O Administrador Diocesano, Pe. Raimundo Nonato Timbó fez as honras da casa, uma vez que já está acompanhando Dom Odelir Magri, desde sua chegada em Fortaleza, dia 18.
Dom Odelir Magri, desembarcou em Fortaleza na noite desta quinta-feira, 18, procedente de Roma (Itália), onde exercia a função de vigário-geral da Congregação dos Combonianos.
Dom Odelir José Magri, que será ordenado bispo no próximo dia 12, tomando posse da Diocese na mesma celebração, hoje está em visita à Sobral.
Na recepção, em Fortaleza, estavam o padre Raimundo Nonato Timbó, além de outros sacerdotes e da Diocese de Sobral e da Arquidiocese de Fortaleza e o secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz no Estado, Cláudio Régis Quixadá.
Em Sobral, o bispo nomeado pelo Papa Bento XVI conheceu a Cúria Diocesana e o Cetreso, onde almoçaram com os padres presentes. Na ocasião o prefeito de Sobral, Dr. Leônidas Cristino, cumprimentou Dom Odelir, desejando-lhe boa sorte na sua nova missão. Dom Odelir, ainda deve participar, de 23 a 25 próximos, em Fortaleza, na Casa das Irmãs Josefinas, em Messejana, do encontro do Conselho Regional Episcopal, que congrega todos os bispos cearenses. O bispo nomeado, após isso, seguirá para Chapecó (SC) onde visitará seus familiares.
Dom Odelir Magri, só voltará a Sobral, para a cerimônia de sagração episcopal que terá a presença de bispos de várias dioceses cearenses e do núncio apostólico do Brasil, dom Lorenzo Baldisseri. A cerimônia religiosa será na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, com início às 18horas. Dom Odelir José Magri sucede dom Fernando Saburido,, hoje, Arcebispo de Olinda e Recife.
Dom Odelir Magri, em sua chegada a Diocese, concedeu entrevista ao Jornal Correio da Semana e à Rádio Educadora do Nordeste.
CORREIO – Quando o senhor foi mandado para a África, foi para o desconhecido. Vir para Sobral, é também vir para o desconhecido?
DOM ODELIR – É claro que a África era um desconhecido diverso, pois tudo era desconhecido: lingua, culturas, costumes, comidas, clima, pessoas, realidade social, política, econômica e eclesial, etc. Ir para Sobral é também ir para o desconhecido no sentido que é uma realidade nova para mim, mas sempre no contexto da minha terra de origem. Portanto sei que a diocese de Sobral é um desconhecido que comporta desafios para mim, mas não é um desconhecido que faz sonhar, que suscita paixão e perspectivas de vida nova.
CORREIO – Em sua Mensagem ao Povo de Deus da Diocese, o senhor fala que vem como pai e pastor. Poderá dizer também que virá como irmão para o meio de irmãos. Fale-nos de sua família.
DOM ODELIR – Sim, se vocês retomam a minha primeira carta de saudação ao Povo de Deus da diocese de Sobral, eu digo que venho no meio de vós como um amigo, um irmão, um pai e como vosso pastor e guia. Por isso, venho certamente como irmão para o meio de irmãos.
Eu sou o primogênito da minha família e descendente de familia italiana. Meus bisavós emigraram da Italia para o Brasil em 1889. Meus pais são agricultores e nós somos seis filhos, cinco homens e uma mulher. Todos os meus irmãos são casados e atualmente tenho cinco sobrinhos, quatro meninos e uma menina. Nos anos 1940-45 a nossa familia se instalou na região do Oeste Catarinense.
DOM ODELIR – Sim, se vocês retomam a minha primeira carta de saudação ao Povo de Deus da diocese de Sobral, eu digo que venho no meio de vós como um amigo, um irmão, um pai e como vosso pastor e guia. Por isso, venho certamente como irmão para o meio de irmãos.
Eu sou o primogênito da minha família e descendente de familia italiana. Meus bisavós emigraram da Italia para o Brasil em 1889. Meus pais são agricultores e nós somos seis filhos, cinco homens e uma mulher. Todos os meus irmãos são casados e atualmente tenho cinco sobrinhos, quatro meninos e uma menina. Nos anos 1940-45 a nossa familia se instalou na região do Oeste Catarinense.
CORREIO – Pode nos adiantar alguma coisa de sua intimidade pessoal e pastoral? Gosta de esportes? Como é o seu lazer? O senhor gosta da comunicação pelo Rádio? Como acha que deve ser o relacionamento entre os pastores da Igreja e os poderes civis? O senhor tem alguma bandeira de luta?
DOM ODELIR – Sempre gostei de esporte. Cresci jogando futebol, mas também adoro pescar de anzol. Para mim pescar é esporte, descanso, lazer e uma terapia. E não é por acaso que escolhi o lema: “Segui-me e vos farei pescadores de homens”.
Nestes últimos anos aqui em Roma tenho jogado também tênis. Iniciei este tipo de esporte mais por necessidade, para controlar o estress e descarregar as tensões do trabalho, mas aos poucos fui gostando e vejo que consigo também me divertir.
A minha experiência de rádio é bastante limitada. Algumas vezes tenho dado entrevistas nas minhas viagens pelo mundo afora. Nos periodos de férias, tenho participado algumas vezes de um programa de músicas sertanejas na minha cidade natal juntamente com meu tio Flavio Magri que é tocador de sanfona, ou gaiteiro como dizemos no Sul. Na verdade, eu sei apenas arranhar um pouquinho a guitarra, nada mais que isso.
Quanto ao relacionamento entre os pastores da Igreja e os poderes civis, pessoalmente creio que deve ser de diálogo e de colaboração, especialmente no que se refere à busca do bem comum da população e na discussão de politicas sociais, educacionais, de promoção humana e de desenvolvimento. A Igreja tem como missão específica o anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Um anúncio que se encarna e se faz visível através dos fatos e escolhas concretas na defesa da vida, dos mais pobres e dos excluídos e na promoção da justiça e da paz.
DOM ODELIR – Sempre gostei de esporte. Cresci jogando futebol, mas também adoro pescar de anzol. Para mim pescar é esporte, descanso, lazer e uma terapia. E não é por acaso que escolhi o lema: “Segui-me e vos farei pescadores de homens”.
Nestes últimos anos aqui em Roma tenho jogado também tênis. Iniciei este tipo de esporte mais por necessidade, para controlar o estress e descarregar as tensões do trabalho, mas aos poucos fui gostando e vejo que consigo também me divertir.
A minha experiência de rádio é bastante limitada. Algumas vezes tenho dado entrevistas nas minhas viagens pelo mundo afora. Nos periodos de férias, tenho participado algumas vezes de um programa de músicas sertanejas na minha cidade natal juntamente com meu tio Flavio Magri que é tocador de sanfona, ou gaiteiro como dizemos no Sul. Na verdade, eu sei apenas arranhar um pouquinho a guitarra, nada mais que isso.
Quanto ao relacionamento entre os pastores da Igreja e os poderes civis, pessoalmente creio que deve ser de diálogo e de colaboração, especialmente no que se refere à busca do bem comum da população e na discussão de politicas sociais, educacionais, de promoção humana e de desenvolvimento. A Igreja tem como missão específica o anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Um anúncio que se encarna e se faz visível através dos fatos e escolhas concretas na defesa da vida, dos mais pobres e dos excluídos e na promoção da justiça e da paz.
CORREIO – Tendo vivido longe de nossa realidade pastoral não pode o senhor, naturalmente, descrever os desafios que vai enfrentar em Sobral. Mas pode nos revelar os sonhos que quer ver realizados com a sua presença entre nós?
DOM ODELIR – Essa pergunta me fez lembrar uma canção que diz mais ou menos assim: “sonho que se sonha só é pura ilusão, sonho que se sonha juntos é sinal de comunhão”.
Certamente que eu tenho alguns sonhos que gostaria de ver realizados, mas o meu sonho maior é que possamos sonhar juntos. Por enquanto gostaria somente de lembrar um sonho a que já me referi na cartinha de saudação, isto é, que a nossa diocese possa crescer sempre mais na sua dimensão missionaria além fronteiras e neste sentido dar continuidade à experiência bonita e positiva das missões populares iniciadas com Dom Fernando.
Um outro sonho é reforçar e intensificar aos poucos na diocese uma pastoral familiar que ajude a colocar a familia no centro da vida eclesial, pois cuidar da familia é cuidar da sementeira da experiência mais genuína da nossa fé, desde o seu germe passando por todas as fases e momentos mais importantes da nossa vida.
Creio melhor deixar para revelar outros sonhos mais tarde, mas como não sonhar pensando no potencial e força da juventude de hoje com seus desafios e potencialidades, tendo presente que Sobral é também uma cidade universitaria. Retomaremos este assunto dos sonhos.
DOM ODELIR – Essa pergunta me fez lembrar uma canção que diz mais ou menos assim: “sonho que se sonha só é pura ilusão, sonho que se sonha juntos é sinal de comunhão”.
Certamente que eu tenho alguns sonhos que gostaria de ver realizados, mas o meu sonho maior é que possamos sonhar juntos. Por enquanto gostaria somente de lembrar um sonho a que já me referi na cartinha de saudação, isto é, que a nossa diocese possa crescer sempre mais na sua dimensão missionaria além fronteiras e neste sentido dar continuidade à experiência bonita e positiva das missões populares iniciadas com Dom Fernando.
Um outro sonho é reforçar e intensificar aos poucos na diocese uma pastoral familiar que ajude a colocar a familia no centro da vida eclesial, pois cuidar da familia é cuidar da sementeira da experiência mais genuína da nossa fé, desde o seu germe passando por todas as fases e momentos mais importantes da nossa vida.
Creio melhor deixar para revelar outros sonhos mais tarde, mas como não sonhar pensando no potencial e força da juventude de hoje com seus desafios e potencialidades, tendo presente que Sobral é também uma cidade universitaria. Retomaremos este assunto dos sonhos.
CORREIO – A sua experiência internacional o faz certamente conhecedor da Teologia da Libertação que moldou entre nós as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Qual a sua visão sobre este modo pastoral de evangelizar?
DOM ODELIR – Sim, sou um normal conhecedor da Teologia da Libertação. A minha breve experiência de pastoral no Brasil (3 anos em São Paulo e 3 em Contagem, Minas Gerais) e os anos vividos como seminarista na minha terra natal e Campo – Erê, em Lages SC, em Curitiba, PR e em Belo Horizonte, Minas, foram sempre marcados pela experiência das comunidades Eclesiais de base. Eu destacaria duas dimensões bonitas que conheço e que vivi pessoalmente nas CEBs: a primeira é a comunidade que se encontra para Escutar a Palavra de Deus, celebrar e na fé buscar luz para a vida de cada dia. E a segunda dimensão é que tudo isso se converte em solidariedade, comunhão e caridade, especial com os que mais sofrem. Noto que a evangelização esteve sempre unida à promoção humana e à autêntica libertação cristã, e por isso a vida cristã não se expressa somente nas virtudes pessoais, mas também nas virtudes sociais e politicas.
DOM ODELIR – Sim, sou um normal conhecedor da Teologia da Libertação. A minha breve experiência de pastoral no Brasil (3 anos em São Paulo e 3 em Contagem, Minas Gerais) e os anos vividos como seminarista na minha terra natal e Campo – Erê, em Lages SC, em Curitiba, PR e em Belo Horizonte, Minas, foram sempre marcados pela experiência das comunidades Eclesiais de base. Eu destacaria duas dimensões bonitas que conheço e que vivi pessoalmente nas CEBs: a primeira é a comunidade que se encontra para Escutar a Palavra de Deus, celebrar e na fé buscar luz para a vida de cada dia. E a segunda dimensão é que tudo isso se converte em solidariedade, comunhão e caridade, especial com os que mais sofrem. Noto que a evangelização esteve sempre unida à promoção humana e à autêntica libertação cristã, e por isso a vida cristã não se expressa somente nas virtudes pessoais, mas também nas virtudes sociais e politicas.
CORREIO – A dimensão da animação missionária é parte do carisma de sua congregação. O senhor acredita na eficácia do método Santas Missões Populares, uma criatividade brasileira, com berço na Amazônia, há 4 anos implantada em nossa Diocese?
DOM ODELIR – Acredito que as santas missões populares são portadoras de uma força preciosa para as comunidades cristãs. Eu vivi pessoalmente este tipo de experiência ainda nos tempos de adolescente na minha paróquia de origem, e nos anos 90 quando estive em São Paulo.
As missões populares têm certamente uma força de impacto, uma força de atração e de provocação que nem sempre é fácil e simples de canalizar num segundo momento.
Na minha opinião um dos grandes desafios, pelo menos do tipo de experiência que eu vivi com as missões populares, é como dar continuidade e perseverar nos caminhos abertos durante este tipo de experiência. Reconhecendo que permanece sempre verdadeiro o principio que o importante é semear, na esperança que outros colherão.
DOM ODELIR – Acredito que as santas missões populares são portadoras de uma força preciosa para as comunidades cristãs. Eu vivi pessoalmente este tipo de experiência ainda nos tempos de adolescente na minha paróquia de origem, e nos anos 90 quando estive em São Paulo.
As missões populares têm certamente uma força de impacto, uma força de atração e de provocação que nem sempre é fácil e simples de canalizar num segundo momento.
Na minha opinião um dos grandes desafios, pelo menos do tipo de experiência que eu vivi com as missões populares, é como dar continuidade e perseverar nos caminhos abertos durante este tipo de experiência. Reconhecendo que permanece sempre verdadeiro o principio que o importante é semear, na esperança que outros colherão.
CORREIO – Que referência pastoral e evangelizadora tem o senhor com relação a Movimentos e às Novas Comunidades da Igreja, também presentes na realidade pastoral de nossa Diocese?
DOM ODELIR – Assim como já tem dito o Santo Padre, Bento XVI, eu considero os Movimentos, Associações e as novas realidades eclesiais como expressão viva da perene juventude da Igreja. Se tem uma coisa que eu pude ver com os próprios olhos e tocar com as minhas próprias mãos nestes anos de vida missionaria comboniana, é a beleza e a fantástica riqueza do valor da diversidade quando é vivida como comunhão e complementariedade na vida da Igreja. Isso me faz pensar logo a 2Cor 12, 1-30.
DOM ODELIR – Assim como já tem dito o Santo Padre, Bento XVI, eu considero os Movimentos, Associações e as novas realidades eclesiais como expressão viva da perene juventude da Igreja. Se tem uma coisa que eu pude ver com os próprios olhos e tocar com as minhas próprias mãos nestes anos de vida missionaria comboniana, é a beleza e a fantástica riqueza do valor da diversidade quando é vivida como comunhão e complementariedade na vida da Igreja. Isso me faz pensar logo a 2Cor 12, 1-30.
CORREIO – O senhor acompanhou, certamente, as últimas etapas do processo de canonização do fundador dos Cambonianos, um missionário da África. Como se sente vindo para uma Diocese onde nasceu o padre Ibiapina, o missionário do Nordeste brasileiro, que também tem processo de beatificação no Vaticano?
DOM ODELIR – Olha, para ser sincero é a primeira vez que ouço falar do padre Ibiapina e já estou buscando conhecer a sua vida e testemunho de fé. Portanto, somente o fato de saber que um filho desta terra está para ser beatificado, é antes de tudo um motivo para agradecer e louvar a Deus. Em segundo lugar isso nos compromete a nos espelharmos no testemunho de fé e de vida. Pessoalmente me sinto atraído pelo fato que seja mencionado como um “missionário do Nordeste brasileiro” e neste sentido queremos seguir e nos deixar iluminar pelo seu testemunho de paixão por Jesus Cristo, pelos pobres, pela Igreja e pela missão.
DOM ODELIR – Olha, para ser sincero é a primeira vez que ouço falar do padre Ibiapina e já estou buscando conhecer a sua vida e testemunho de fé. Portanto, somente o fato de saber que um filho desta terra está para ser beatificado, é antes de tudo um motivo para agradecer e louvar a Deus. Em segundo lugar isso nos compromete a nos espelharmos no testemunho de fé e de vida. Pessoalmente me sinto atraído pelo fato que seja mencionado como um “missionário do Nordeste brasileiro” e neste sentido queremos seguir e nos deixar iluminar pelo seu testemunho de paixão por Jesus Cristo, pelos pobres, pela Igreja e pela missão.
CORREIO – Em sua biografia, fica evidente a sua continuada experiência no processo formativo dos missionários e agentes da Missão. Conhecedor que é da importância da formação para os candidatos ao sacerdócio, tem o senhor alguma intuição especial que possa ser aplicada, de início, em Sobral?
DOM ODELIR – Prefiro chegar e conhecer o que já se está fazendo antes de me pronunciar neste sentido. O que posso dizer é que a formação especialmente dos futuros sacerdotes receberá certamente uma atenção especial e prioritária da parte do bispo.
Como metodologia formativa hoje se propõe normalmente o modelo educativo da integração. É um processo que leva a construir a própria vida à volta de um centro vital e significativo que para nós é Jesus Cristo no seu mistério pascal, no qual encontramos a nossa identidade e verdade, a possibilidade de dar sentido à nossa história e ao crescimento da nossa pessoa.
O ideal de sacerdote que desejams encarnar e propor é uma pessoa aberta e disponível a um caminho de crescimento humano-espiritual integrado. Um sacerdote com uma forte paixão por Jesus Cristo e pela missão, com uma forte espiritualidade, feliz e identificado com a sua vocação, capaz de trabalhar em equipe, de colaborar e fazer causa comum com os mais pobres, com quem sofre.
Isso exige um caminho de acompanhamento personalizado o que supõe a preparação e capacitação dos formadores.
DOM ODELIR – Prefiro chegar e conhecer o que já se está fazendo antes de me pronunciar neste sentido. O que posso dizer é que a formação especialmente dos futuros sacerdotes receberá certamente uma atenção especial e prioritária da parte do bispo.
Como metodologia formativa hoje se propõe normalmente o modelo educativo da integração. É um processo que leva a construir a própria vida à volta de um centro vital e significativo que para nós é Jesus Cristo no seu mistério pascal, no qual encontramos a nossa identidade e verdade, a possibilidade de dar sentido à nossa história e ao crescimento da nossa pessoa.
O ideal de sacerdote que desejams encarnar e propor é uma pessoa aberta e disponível a um caminho de crescimento humano-espiritual integrado. Um sacerdote com uma forte paixão por Jesus Cristo e pela missão, com uma forte espiritualidade, feliz e identificado com a sua vocação, capaz de trabalhar em equipe, de colaborar e fazer causa comum com os mais pobres, com quem sofre.
Isso exige um caminho de acompanhamento personalizado o que supõe a preparação e capacitação dos formadores.
CORREIO – A Diocese de Sobral, relativamente às outras Dioceses, não tem muitos, mas também não tem poucos, sacerdotes. Missionário além-fronteiras como o senhor é; teria a coragem de ousar implantando entre nós a iniciativa das igrejas-irmãs para ajudar a Amazônia, por exemplo?
DOM ODELIR – Igrejas-irmãs, não somente para a Amazônia. Eu ousaria sonhar esse tipo de experiência em nível de América Latina e porque não ter a coragem de pensar em ajudar a África? A Diocese de Sobral é chamada a partlhar de sua riqueza também com as Igrejas-irmãs mais pobres da África.
DOM ODELIR – Igrejas-irmãs, não somente para a Amazônia. Eu ousaria sonhar esse tipo de experiência em nível de América Latina e porque não ter a coragem de pensar em ajudar a África? A Diocese de Sobral é chamada a partlhar de sua riqueza também com as Igrejas-irmãs mais pobres da África.
CORREIO – O senhor tem mais algum recado para os diocesanos de Sobral?
DOM ODELIR – Quero agradecer a cada um e a todos pela manifestação de carinho, pelas palavras de apoio, de acolhida e especialmente pelo espirito de fé e de confiança com o qual acolheram a minha nomeação.
Sinceramente posso confirmar que me sinto sereno, confiante e viajo para Sobral como se fosse uma volta para a minha casa.
DOM ODELIR – Quero agradecer a cada um e a todos pela manifestação de carinho, pelas palavras de apoio, de acolhida e especialmente pelo espirito de fé e de confiança com o qual acolheram a minha nomeação.
Sinceramente posso confirmar que me sinto sereno, confiante e viajo para Sobral como se fosse uma volta para a minha casa.
O meu cordial abraço e a minha bênção para todos. Até logo.
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