Análise de conjuntura marca primeiro dia do Seminário da Campanha Contra o Extermínio de Jovens

Começou ontem, 16, em Salvador (BA), o Seminário Nacional da Campanha Contra a Violência e Extermínio de Jovens, promovido pelas Pastorais da Juventude do Brasil. O evento marca o período de um ano do lançamento da Campanha Nacional e tem como objetivo identificar seus impactos e apontar elementos para o planejamento do próximo período.

Na abertura, estiveram presentes mais de 30 pessoas de todas as regiões do Brasil, com representantes das Pastorais da Juventude, Conferência dos Religiosos do Brasil, Adveniat, Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal (ABEF), Iser Assessoria, Casa da Juventude Pe. Burnier (CAJU) e Rede Ecumênica de Juventude.


O dia de ontem foi dedicado à análise de conjuntura que apontou os desafios e perspectivas da luta popular a partir dos elementos do contexto político, social e eclesial. A análise foi feita pelo jovem Felipe Freitas, membro da coordenação da Campanha Nacional contra o extermínio de jovens.

“A sociedade está cada vez mais militarizada, e a idéia do confronto é algo autorizado pelas pessoas, pelo senso comum”, disse Felipe Freitas. “O Documento de Aparecida nos mostra que a sociedade já não está mais dividida entre os ‘incluídos’ e os ‘excluídos’, mas entre os ‘incluídos’ e os ‘descartáveis’”, acrescentou. Segundo Freitas, “é preciso mirar as utopias, ter criatividade e coragem para construir a reinvenção dos nossos sonhos”.

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