O jovem Dário Vasconcelos, leigo consagrado da Comunidade Católica Shalom, é membro também do Setor Juventude da Arquidiocese de Fortaleza, que vai promover neste ano, pela quarta vez, a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ). Ele contou ao Jovens Conectados como está sendo a preparação do evento. Confira:
Jovens Conectados: Como está sendo a preparação da JDJ? O que está sendo feito?
Aqui na Arquidiocese de Fortaleza, a Jornada Diocesana da Juventude é sempre esperada com muita expectativa. Já estamos na quarta edição do evento em nossa cidade. No Setor Juventude Arquidiocesano, foram as novas comunidades e movimentos que ficaram responsáveis pela organização. Porém a participação no dia do evento será das mais diversas expressões eclesiais de juventude, como bem nos orienta o subsídio lançado pela CNBB e como aconteceu aqui nos anos passados. Estamos buscando contatar o máximo de atrações artísticas das mais diversas realidades juvenis de nossa Igreja de Fortaleza para que, na medida do possível, todos se sintam representados e para que possamos fazer comunhão. A preparação sempre é bem desafiante e por mais que nos organizemos, sempre há muito o que fazer de última hora. Mas é sempre muito feliz e festivo quando vemos tudo acontecendo.
Jovens Conectados: Quantos jovens vocês esperam? Como está sendo a receptividade deles quando são convidados a participar?
Esperamos para este ano mais de três mil jovens. O número tem crescido ano após ano, e é sempre mais desafiante encontrar um espaço ideal, próximo de nossa catedral, para realizar o momento das apresentações artísticas depois da procissão com a Cruz. Quando iniciamos a divulgação, há sempre um clima de alegria e expectativa. Aqueles que já participaram convidam outros jovens para também fazerem parte do encontro. Existe, no entanto, sempre o desafio de fazer o evento conhecido, já que os jovens das diversas expressões eclesiais já estão habituados a participarem em suas comunidades locais. Porém, aqueles que já foram têm convidado outros.
Jovens Conectados: Como a JDJ começou a ser celebrada em Fortaleza?
A Jornada Diocesana foi criada a partir de um pedido de Dom José Antônio, o nosso arcebispo. Inicialmente, na primeira edição do evento, a Comunidade Católica Shalom ficou totalmente a frente da organização e execução da Jornada. Naquele ano, a Jornada chamou-se Dia Mundial da Juventude. Nos anos seguintes, porém, o arcebispo pediu a integração das demais expressões eclesiais de Juventude. A partir daí, com uma melhor divulgação em toda a Arquidiocese e o convite por meio do bispo e dos organismos juvenis, nos outros anos tivemos nas procissões, nas apresentações artísticas, uma participação mais efetiva de todos os jovens, o que fortaleceu bastante a Jornada.
Jovens Conectados: O subsídio lançado pela CNBB está sendo útil?
Muito. Antes, tínhamos que buscar refletir todo um cronograma e todo um caminho para nos programar para a Jornada. Agora, nos vemos bem mais amparados com um caminho preparado pelo Setor Juventude da CNBB. Os jovens que organizam a JDJ podem se ocupar bem mais com a parte espiritual e social.
Jovens Conectados: Muda alguma coisa na JDJ deste ano em relação aos anos anteriores por causa do subsídio?
Com o subsídio, nós, como Igreja de Fortaleza, e eu particularmente, como leigo consagrado na Comunidade Católica Shalom, sentimos uma responsabilidade ainda maior para corresponder o apelo da CNBB e dos bispos do Brasil a descobrir este momento de evangelização como uma grande oportunidade para as juventudes do Brasil mostrarem seus rostos, seus desafios, sua fé... Neste ano tivemos uma assistência maior com relação ao subsídio, pois ele lança um caminho de preparo para o dia da Jornada Diocesana através de um programa de encontros de formação. Vemos que este caminho preparatório realizado pelos grupos das diversas realidades juvenis tem ajudado os jovens, a partir do dia do evento, a se apropriarem ainda mais do tema da Jornada lançado pelo Santo Padre.
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